quarta-feira, 18 de agosto de 2021


Agostinho da Silva




"
Provavelmente, o verdadeiro génio
é aquele que foi criança até ao fim
"


    Agostinho da Silva*)         
    Entrevistado por Herman José   
no programa "Conversas Vadias"*)



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segunda-feira, 16 de agosto de 2021


Tieta


Tieta (telenovela)
Imagem: tudosobreprodutos.com
O fanatismo religioso de Perpétua (Joana Fomm) & Companhia, a pedofilia do Coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), o comcubinato de Modesto Pires (Armando Bógus), o impagável e ridículo casalinho Eliza e Timóteo d'Alemberti (Paulo Betti e Tássia Camargo), o machismo parolo de Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos) para com a sua mulher Tonha (Yoná Magalhães), a sabedoria de Osnar (José Mayer), Dona Milú (Miriam Pires) e Padre Mariano (Cláudio Corrêa e Castro) e tantas outras personagens geniais, inesquecíveis, de uma história que vai até ao mais fundo da essência do ser humano, evidenciando de forma magistral a podridão que jaz sob a capa das mais ingénuas e pias aparências. 

Numa época em que as telenovelas nacionais e brasileiras se caracterizam, antes de mais, por histórias de situações forçadas, contadas por atores cada vez mais pobres de formação e de talento - mais conhecidos por aquilo que vão afixando nas redes sociais do que pelo mérito intrínseco do desempenho em cena -, chega a ser comovente recordar a que foi porventura - que isto de gostos, já se sabe... - a demonstração maior de que é possível, sem artifícios publicitários e unicamente devido ao mérito intrínseco, manter uma audiência presa ao televisor durante meses a fio.

Tieta, com muito prazer.


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