Mostrar mensagens com a etiqueta * Para Rir!. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta * Para Rir!. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 21 de junho de 2022


A Senhora Ministra



Numa altura em que, a cada passo, vêm à balha as trapalhadas e sobressaltos de uma certa ministra deste, invariavelmente, anódino Governo Constitucional, cabe aqui lembrar esta série televisiva por tantos ignorada e, por outros, já esquecida.

Transmitida no ano 2000, e protagonizada por Ana Bola (Lola Rocha, a Ministra) e Vítor de Sousa (Américo Silva Rocha, seu marido), aqui ficam alguns momentos e, também, algumas declarações cuja atualidade será eterna enquanto durar a espécie humana ou, pelo menos, enquanto for governada com tanta falta de tudo e sei lá que mais.

"Eu sinto que o País espera isto de mim (...). Você não é pugilista de medidas tão drásticas porque não tem uma figura pública a defender, uma imagem pública, como eu tenho. Ora bem: é bom para mim, é bom para o público, é bom para o País e, consequentemente, é bom para Portugal!".

Andará o nível global de quem nos governa muito longe do aprimorado discurso da Dona Lola?

Consequentemente...

Assista, aqui, à primeira parte do primeiro episódio!

Imagem: Arquivo RTP


Políticos encartados ou gestores qualificados: de quem precisamos para nos governar?

Leia
 AQUI sobre o ímpeto reformador de mais um GOVERNO FATIGADO
mesmo antes de começar!

segunda-feira, 6 de junho de 2022


Contra-Informação: A Carta (de Acabado Silva)

Não perca! Nem chega a três minutos, e vale bem a pena.

O saudoso Contra-Informação, da RTP,  deixou-nos diversos momentos inesquecíveis, de alguns dos quais os protagonistas bem gostariam de que conseguíssemos esquecer-nos.

Tal é, provavelmente, o caso deste pequeno trecho transmitido em 10 de Junho de 1997 - vinte e cinco anos atrás! - , no qual, ao som da conhecida música dos Rio Grande "Postal dos Correios", Acabado Silva lamenta a longa ausência da ribalta do poder, aparecendo, na resposta, Marques Bentes e o Professor Martelo, que de um regresso de Acabado à política nem querem ouvir falar.

"Querida Mãe, querido Pai, cá estou eu
No degredo da política nacional.
As saudades que eu tenho do poder,
Já são tantas que até me fazem mal
(...)
Mas vocês estão aí no deixa andar,
E o PS faz o que lhe apetece,
Quem não sabe fazer oposição
Depois, olha, tem aquilo que merece"

E por aí fora, até que os outros respondem:

"Este agora anda armado em filho pródigo,
Deve achar que alguém quer vê-lo voltar,
Tal havia de ser o disparate,
Felizmente estamos cá para o evitar".

Vinte e cinco anos depois, não sei por que haveria, agora, de me lembrar disto...
Será por haver pessoas que continuam na mesma vinte e cinco anos depois?


Video também disponível em artuivo.rtp.pt



Em pleno século XXI, que razão poderá, ainda, encontrar-se para a subsistência de um partido que, assumidamente, admira e advoga os princípios da teoria soviética dos primórdios do século passado?

LEIA AQUI

uma análise objetiva sobre o PCP dos nossos dias
e o processo entrópico em que mergulhou




O futuro tem Partido,
ou não há futuro para o Partido?

segunda-feira, 14 de março de 2022


Hitler e Putin

 






Cronologicamente impossível, mas genial.

De autor desconhecido, dizem-me que circula nas redes sociais.

Trata-se, sem qualquer dúvida, daquelas imagens que valem mais que mil palavras... menos para o PCP.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021


Herman Enciclopédia: O Português


Herman Enciclopédia - O Português

"Sabe-se tão pouco do misterioso 'homo lusitanus',
conhecido comummente como 'português'...
"

Magistral caricatura da Herman Enciclopédia*), protagonizada por José Pedro Gomes*), que personifica um tuga do mais boçal, retrógrado e alarve que se pode imaginar.

Será, no entanto, caso para lembrar que este espécime ainda existe, se já não muito frequente na forma aparente, pelo menos largamente disseminado no conteúdo que não consegue dissimular; que lhe sai pelos poros mesmo sem transpirar.

- x -

Poucas diferenças existirão entre o tuga parolo da peça e aquele que põe o cachecol para ver a bola - ao ritmo de uma jola ruidosamente vertida pela goela e acompanhada dos inevitáveis amendoins e pistachos, bem como pela eructação de fluidos que o não ensinaram a travar -, na descomunal têvê que vai ficar a vida inteira a pagar, sem saber bem porquê.

Ou entre ele e aqueles palermas que, em pleno Verão, por aí andam em Lisboa enfiados em capas negras de Coimbra, a lembrar a toda a gente que, afinal, ainda não são doutores, e que a grande maior parte irá, um dia, fazer companhia a milhares de outros jovens enganados que, pelos call-centers, os canudos de Bolonha andam a larear.

Ou os que dizem há-des e há-dem; e os que, em vez do a sério que ensinam na escola, aprenderam naquele anúncio dos gelados o mais moderno - mas errado - à séria, e vão ao restaurante a que chamam dos ricos fazer figuras tristes, apenas para mostrar que não sabem estar.

Dolorosamente, um tuga, é e será sempre um tuga, sem tirar nem pôr e por mais títulos de campeão ou capas negras, ou licenciaturas com ou sem mestrados integrados com que o queiram adornar.

Pode ser ensinado, mas, como se acha maravilhoso, nunca investirá em se formar, cultivar, educar... Mesmo milionário e famoso, sempre exibirá aquele olhar desambientado, aquela carantonha parada, a boca escancarada de quem não entende patavina do que à sua volta se está a passar, do ambiente que não entende estar, com a ajuda da sua mota de escape aberto, a colapsar.

Sorri à própria falta de encanto e de graça, enquanto acena com os maços de notas e com as coisas caríssimas e horríveis que um punhado de aldrabões lá o convenceu a comprar.

- x -

Ainda há dias passei no Campo Grande e vi todos aqueles infelizes sem futuro a destilar, ao Sol dos primeiros dias de Agosto, nas pategas capas pretas que os pais fizeram mais um sacrifício para poder comprar.

Fez-me lembrar de que ainda há coisas capazes de fazer um velho chorar.

Fonte da imagem: Google















(Fonte da imagem: Google)