sábado, 7 de agosto de 2021


Nem mais, nem menos: tal e qual!

Quem, com todo o tempo para refletir, decide, friamente,
pespegar na primeira página uma porcaria destas,
ilusões não deixa quanto ao que efetivamente pensa,
ao que efetivamente sente, e ao que, desgraçadamente,
em futuras capas mostradas nas bancas
não teremos como os olhos deixar de pousar

          1. A “Gaiola Aberta”
          2. Ética? O que É Isso?
          3. A Responsabilidade Mediática Permanente de quem Representa a República
          4. A Ética Jornalística de Um Defunto Ressuscitado
          5. O Importante Papel Social de Leitores e Anunciantes
          6. Quem Não Quer Ser Lobo…

A eterna gaiola aberta da nossa juventude
1. A “Gaiola Aberta”

Existem diversas definições para pasquim. A Infopedia*), por exemplo, adota:

1. escrito afixado em lugar público com expressões injuriosas ao governo ou pessoa constituída em autoridade
2. panfleto difamatório
3. figurado jornal que publica calúnias e artigos difamatórios
4. pejorativo jornal de pouca qualidade

Faz-me isto recordar os meus tempos há muito idos em que por aí circulava um então bem conhecido pasquim, desengraçado, mas supostamente humorístico.

Além de uma ou outra imagem ou trecho em que o Autor lá tinha algum sucesso no seu estranho propósito de fazer gente adulta rir com vontade de coisas com piada nenhuma, aquilo não passava de um desfile de ordinarice da mais rasca, da mais reles, por vezes cruel.

Em nada diferia, diga-se, das ordinarices desoladoramente desengraçadas com que um cada vez maior e mais medíocre rebanho ansioso de protagonismo fácil junto de semelhantes seus vai, ao que me dizem, contaminando certas redes ditas sociais que, afinal e com mais ou menos melaço, muitas vezes não passam, em lugar de redes, de ratoeiras, de eficazes armadilhas destinadas a capturar os espíritos mais simples e às quais, nos nossos dias, não é fácil escapar.

Garantiam a sobrevivência do tal pasquim idiotas como o idiota que aqui escreve e também, de longe a longe, a lia. Na recém-libertada mocidade de então, acabávamos por comprar aquilo porque a "Gaiola Aberta" – assim se chamava a publicação - era, quiçá, o mais evidente sinal da libertação do jugo da censura que, por tantos e tantos anos, o anterior regime ditatorial impôs a quem apenas pretendia livremente escrever e ler, falar e ouvir: nesse tempo, seria impensável abrir a gaiola - ou sair do armário -, fosse quem fosse que lá não quisesse estar.

Era, até, impensável deixar sair as ideias de quem apenas pretendia sorrir, sonhar.

Assumidamente, a Gaiola era um periódico sem qualquer conteúdo jornalístico: era um pasquim! Apenas um pasquim.

Nem mais, nem menos: tal e qual!

2. Ética? O que É Isso?

Ética: o que é?
Numa altura em que os números da COVID já enjoam, em que
o Governo foi de férias e na falta de catástrofes e de escândalos suficientemente rentáveis para que deles valha a pena falar, resta, para assegurar o ganha-pão dos órgãos de comunicação, a luta política de segunda linha, contaminada pela eterna e incurável ânsia de cada um ver os ídolos do seu partido ganhar - sentimento muito próprio da população que temos, maioritariamente hipnotizada pela futilidade das redes sociais e do futebol, e em grande parte tão vazia de intelecto e de espiritualidade como uma dessas pobres bolas que os ricos futebolistas não cessam de martirizar.

No futebol, chuta-se impiedosamente a bola com o intuito principal – ou único, nos dias que correm - de ganhar dinheiro, muito dinheiro mesmo, desvalorizando-se, para que a coisa renda, os tão nocivos efeitos sociais colaterais dessa cada vez mais induzida ânsia de sucesso a todo o custo, efeitos esses bem patentes aos olhos de quem os quiser ver, como o de só pensar na vitória desportiva, profissional, política ou social, a qualquer preço, e por quaisquer meios necessários a atingir tão glorioso fim: ser, na ordem social, Alguém; com maiúscula, claro!

Por outras palavras: pavonear-se.

Desta forma, aquilo a que outrora se chamava a virilidade do futebol rapidamente degenerou numa crescente profusão de faltas ad hominem no campo e fora dele, que nem os cartões encarnados, os jogos de suspensão, os processos de inquérito e as prisões domiciliárias ou preventivas conseguem, já, eficazmente travar; e aquilo a que nos referíamos como combate político leal - frente a frente, olhos nos olhos -, do carril da ética acabou, inexorável e irremediavelmente, por descarrilar.

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A divulgação, nas redes sociais, de um pequeno filme em que aparece, fortemente etilizado, como que a abanar ao vento em plena rua, um destacado representante de Portugal no mais alto órgãolegislativo da Comunidade Europeia*), talvez não seja, contrariamente ao que por aí se entende e o próprio diz, uma violação da vida privada desse cidadão: a inoportuna manifestação dos vapores do álcool aconteceu na via pública e por ação do próprio, que nesse estado nela se mostrou a quem o quisesse ver, razão pela qual nenhuma prévia expetativa de privacidade, nessas circunstâncias, poderia ter.

Foi sem querer
Há quem contraponha que a exposição não foi voluntária, antes devida a um estado de alguma inconsciência decorrente de um acidentalmente abusivo consumo de bebidas alcoólicas. Porém, aos olhos da lei e do mais elementar senso comum tal argumento não colhe, dado que, ao que se sabe, ninguém o obrigou a beber.

Se qualquer condutor pudesse defender-se dizendo “foi sem querer”, ninguém iria para a cadeia por conduzir com um grão na asa; ou, neste caso… com um melão.

Por outro lado, atento o direito que qualquer um tem de ponderar, no momento de votar, se o faz, ou não, num eleito que foi visto no estado que sabemos, é difícil entender como pode alguém pensar que a divulgação das imagens não é de interesse público*); e pouco importa quantos assistiram à cena ao vivo e a cores, já que, mesmo sem filme, estas coisas andam de ouvido em ouvido com tanta facilidade como as pombinhas da Catrina andam de mão em mão.


3. A Responsabilidade Mediática Permanente de Quem Representa a República

Ninguém é obrigado a ocupar lugares em órgãos legislativos ou da governação. Se o faz, há que saber comportar-se com a dignidade esperada por quem o elegeu para a função; e estar ciente de que, embora não trabalhe vinte e quatro horas por dia, é, durante as vinte e quatro horas do dia, o português investido nessa obrigação, assim estando vinculado a cuidar de uma reputação que, por ser ele quem é, inevitavelmente repercute os impactos por ela eventualmente sofridos em toda a população.

Mesmo não ocupando qualquer cargo, todos devemos ter em conta que, como alguém já escreveu, “a vida consiste em vários fatores importantes e fundamentais, entre os quais se encontra o decente e inteligente domínio dos apetites que partilhamos com os cães. O homem não uiva do alto de um outeiro, de manhã à noite, nem tritura com voracidade os alimentos que lhe atiram. Come alimentos bem confecionados, quando os pode obter, e satisfaz os seus anseios consoante lhe indica a prudência”.

Pode, pois, sem exagero, dizer-se que o pequeno filme transmite um espetáculo degradante, uma tenebrosa imagem do País veiculada por alguém que, mais do que muitos, foi mandatado, contratado e é principescamente pago para a dignificar.

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Joalharia dos famosos e poderosos
Não obstante, trata-se, também de uma situação na qual, em tese, nesta desolada sociedade qualquer ser humano está sujeito a cair: até aqueles imaculados que passam, na Internet e não só por lá, o seu miserável tempo a maldizer tudo e todos relativamente a coisas que também eles fazem, tendo, embora, artes de evitar que se saiba - ou, no caso dos ditos famosos ou poderosos, de, mais ou menos rapidamente, fazer esquecer ou abafar, caso algum prestimoso assessor de imagem disponibilize essa solução.

Mas o que talvez mais choque da parte de quem pôs o triste filme a circular é a premeditação da decisão de o conservar anos a fio, à espera da oportunidade perfeita para, causando o maior dano possível às aspirações políticas do visado, o divulgar.

Tamanha frieza, tão implacável premeditação, apenas se entende no quadro de uma luta pelo poder hoje travada sem quartel sem ética, sem grande coisa além do fedor a lixo que habitualmente a caracteriza.

 

4. A Ética Jornalística de Um Defunto Ressuscitado

Mudando completamente de assunto… há que dizer que, por muito fraca que possa ser a qualidade de determinada publicação, por muito execrável que possam ser os propósitos ou as ideias que impulsionam a divulgação deste ou daquele conteúdo, a pretensão de um pasquim se considerar parte da imprensa escrita de modo nenhum belisca a dignidade e o prestígio da profissão jornalística.

Afinal, a prensa da tipografia imprimia no papel qualquer escrito com que lá se o quisesse esborratar, da mesma forma que a impressora dos nossos dias não apenas reproduz as letras que um jornalista digno desse título produz, não se negando, também, a dar corpo a títulos e capas mais ou menos tonitruantes que qualquer alarve para lá queira mandar.

Qualquer um tem, pois, direito a imprimir o que bem lhe aprouver, desde não torne público o que não deve, como notícias ou declarações falsas ou ofensivas da dignidade de outrem, sobretudo, neste último caso, quando, tal como em certas faltas do futebol, a divulgação apenas visa atingir o indivíduo, sem qualquer interesse ou finalidade digna do ponto de vista social.

Não digam mal de nós
Para que o esforço de um desses alarves da imprensa lhe sirva para alguma coisa, não basta recitar a cantilena estafada de que “não importa o que digam de nós, importa é que falem de nós”: quando o espírito de missão definha e se escarnece do impacto social, o que verdadeiramente resta é garantir que o resultado do desmando tenha, pelo menos, qualidade suficiente para lhe assegurar receitas; e isso torna-se difícil em tentativas de ressuscitação de mamutes há muito enterrados, apenas visando, aparentemente, a glorificação narcísica e saudosística de quem bem menos danos à sociedade causaria se ficasse a saborear a reforma e a ver o tempo passar.

Tudo isto, sem falar no pequeno problema de a decisão de voltar a dar vida a um representante da imprensa escrita há muito amortalhado ser tarefa à partida economicamente inviável - um mamute não tem graça -, que nem valerá muito a pena tentar. Sobretudo no Verão, em que a cabeça dos editores parece que, de tanto procurar notícias de que valha a pena falar, mais cedo ou mais tarde acabará por estourar.

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Ressurgiu, há semanas, na imprensa portuguesa, uma publicação em papel que, logo no primeiro número, até quem lá escreve afirma ser estranha e que pretenderia, ao que parece, dinamizar a imprensa escrita em Portugal.

Vá lá saber-se porquê, acabou por nascer às portas do Verão, a tal altura em que, no defeso da bola, sobre outros assuntos só mesmo um grande alarido consegue tirar os Portugueses da água ou levá-los a, entreabrindo primeiro um olho, depois ou outro, interromper a sestazinha na esplanada enquanto destilam uma bem acompanhada caneca ou imperial.

Talvez por isso mesmo, ainda o renascido mamute andava de cueiros, logo uma capa absolutamente despropositada e jornalisticamente arrepiante veio, a troco de uns trocos nas tabacarias e de mais uma ou outra tão necessária quanto modesta fatura de publicidade, irreversivelmente minar quaisquer pretensões de qualidade e imparcialidade de quem foi uma publicação pioneira no género e outrora respeitada, até pela distinção que então se reconhecia a fundadores e colaboradores – alguns dos quais ainda por lá andam, o que não deixa de tornar ainda mais surpreendente tão tenebrosa evolução.

A badalada capa alardeava, nem mais, nem menos, do que a existência do tal pequeno filme sobre o andar periclitante do tal deputado europeu, obtido nas circunstâncias que se conhece, o que, por si só, sugere grande dificuldade em encontrar temas interessantes, bem como fontes fidedignas que com o dito jornal ainda aceitem colaborar.

Gente que sai do armário
Vai, todavia, mais longe, o jornaleco: a pretexto – assaz conveniente e oportuno, aliás - de guerras de sucessão e quase de secessão no partido do visado, afirma que os seus adversários políticos internos querem vê-lo “a sair do armário”, num claro e despropositado aproveitamento da lastimável exibição por ele protagonizada para gritar aos quatro ventos uma sua eventual homossexualidade.

A não ser do vil metal, a troco de quê? Seguindo que critério jornalístico?

Com que ganho social?

Além de todos os epítetos que a decisão de publicar tal capa me merece, a associação torpe e indesculpável de um momentâneo, porquanto condenável, passo em falso à orientação sexual do embriagado é, além de tirada a ferros, também desinteressante, ilógica, inexistente: não passa de uma manobra rasteira com objetivos que não será difícil descortinar, além de ser, esta sim, uma inaceitável intrusão no mais íntimo da vida privada de alguém que sobre ela tem sabido manter a reserva e o decoro – mérito que a alguns dos seus maiores críticos se não poderá, talvez, associar.


5. O Importante Papel Social de Leitores e Anunciantes

Nos tempos do anterior regime, não se falava porque não se podia falar. Agora, fala-se demais porque o Estado diz não ter como controlar.

Claro que a censura prévia é uma perversão do jornalismo e, possivelmente, a negação maior da democracia. Mas tal não legitima que alguém se distraia do dever de, independentemente da existência ou não de ilícito criminal, depois da publicação de uma capa como esta os seus autores e editores responsabilizar.

Não basta, contudo, que outros políticos venham, supostamente consternados e solidários, alardear veementescondenações de demonstrações de vileza deste jaez*): a sociedade civil tem a obrigação de, em termos efetivos, condenar e procurar neutralizar comportamentos como este – embora não necessariamente perdendo as estribeiras e formulando apreciações injuriosas acerca das mães dos palermas que aparecem aqui a dizer que até não gostam muito dele mas não gostam do vídeo”, e especificando, com todas as letras onde o apoio dispensado devem enfiar*), o que sugere que, qual infeção por vírus, esta coisa dos descontrolos tende a alastrar.

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Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele
Ora, por razões sobejamente conhecidas e relacionadas com uns quantos pategos que por aí circulam com cauções penduradas à cinta e ar de quem sabe que, judicialmente falando, nada de mal lhes irá acontecer, fala-se cada vez mais da distinção entre empresários bons e empresários maus; fala-se, como sempre se gostou de falar, do papel social dos empresários que são bons e daqueles que, vendo bem, talvez não sejam assim tão maus.

Acontece, todavia, que, parafraseando alguém, não é possível viver em dois mundos diferentes: para se viver legalmente é necessário aceitar os códigos e a ética. Se quisermos viver numa selva caótica, teremos de pagar caro pela escolha. Depende de nós.

Assim sendo, quem, em presença de capas destas, optar por continuar a dar dinheiro a troco de anúncios a quem no-las impinge sujeita-se a ser desses que terão de pagar caro pela escolha, uma vez que se torna solidariamente responsável pelo que mais dali vier, já que, ao contratar publicidade, está a assegurar a viabilidade comercial de quem, sem tais receitas, não teria como continuar para aí a dizer mal.

Não se alegue, pois, que nada se pode fazer por não haver censura prévia: a censura do mercado, seja do lado das empresas anunciantes, seja do lado do público comprador dos jornais, é, sempre será, o maior garante da qualidade, do rigor e da moralidade do que lemos e ouvimos nos meios de comunicação, bem como um forte incentivo à hombridade e idoneidade de quem com estes colabora em funções jornalísticas, editoriais ou de direção.

6. Quem Não Quer Ser Lobo…

A divulgação, por uma criatura maldosa, do filme na Internet pode, no limite dos limites, entender-se – mas, nunca, aceitar-se – dada a proximidade das eleições internas no partido político do visado às quais, presumivelmente ele irá candidatar-se.

Mas a que propósito sai do prelo - e do nada - a publicação de uma tal capa? Que utilidade para a generalidade dos leitores em férias terá uma aparição tal?

Não deixa de ser verdade que uma publicação não pode ser avaliada, e muito menos julgada, por uma simples capa. Mas não é menos verdade que, sobre o que se publica ou não, há muito tempo antes para pensar; e que, quem, com todo o tempo para refletir, deliberadamente pespega na primeira página uma porcaria destas, ilusões não deixa quanto ao que efetivamente pensa, ao que efetivamente sente, e ao que, desgraçadamente, em futuras capas mostradas nas bancas não teremos como os olhos deixar de pousar.

O que vai dentro do jornal e na última página, só lê quem quer.

A mensagem na capa, em letras garrafais, não temos a liberdade de ignorar, por, simplesmente, não termos como para ela deixar de olhar.

Porque está em parangonas. Porque está lá para impressionar.

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Esclareça-se que, do que dela conheço, a pessoa visada me não merece particular simpatia, uma vez que admiro a vivacidade no debate televisivo apenas quando não resvala, recorrentemente, para um protagonismo exagerado ou para a emotividade excessiva e esganiçada, que sempre acabam por se revelar formas de apresentar ideias seriamente comprometedoras da correta perceção do conteúdo.

Assim, ao condenar a perseguição discriminatória e estupidamente abusiva de que foi vítima, não estou a insurgir-me contra o ataque a este ou àquele, antes contra o aproveitamento abjeto de situações sem interesse jornalístico, promovido por gente que, a meus olhos, de jornalista demonstra ter muito pouco, antes se me afigura ambiciosa, oportunista e vaidosa, desprovida de ideal.

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Honra lhe seja feita, a “Gaiola Aberta” sempre foi um pasquim, e nunca quis passar por outra coisa.

Nem mais, nem menos: tal e qual!

2 comentários:
  1. Pode-se concordar ou discordar do seu artigo, porque cada um tem a sua unica maneira de ver e entender as coisas, mas o que nao se pode é dizer que este artigo nao tem uma excelente exposicao de factos e ideias muito bem argumentadas e claras, e nessa perspectiva a tarefa dos que venham a discordar deste excelente artigo nao se torna nada facil muito embora, tal como disse, sendo cada pessoa unica e tendo a sua unica maneira de achar o "amarelo" lindo ou feio, tambem nao é impossivel que venha a discordar do que aqui foi escrito. Da parte que me toca como dizem os ingleses, "I really enjoyed" e os factos e argumentos aqui apresentados satisfazem a minha logica.
    Parabens, congratulations. Well done.
    Acho que ganhou aqui um fa dos seus escritos. E eu que adoro ler, mas abestenho-me a maior parte das vezes de comentar, para o fazer é porque há uma certa magia naquilo que li.

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  2. Uma vez mais os meus sinceros agradecimentos pela generosidade da sua avaliação do trabalho que no Mosaicos procuro fazer. Será sempre um grande gosto vê-lo por cá.
    Tudo farei para, em cada Sábado, lhe trazer um novo artigo de fundo, que, estou certo, não deixará de divulgar.

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