Há palavras que não podem ser cantadas, porque são elas próprias uma canção.
Mas, quando a música delas parece fazer parte e a voz as entoa num cântico
profundo que delas parece emanar, a arte acontece, insubstituível, única,
irrepetível, de tal forma que bem poderiam os vindouros deixar de a adulterar
com remakes, com novas versões cantadas por quem jamais se
poderá querer igualar.
Com música de Armando da Câmara Rodrigues tocada ao piano por Carlos Villaret, e dito por João Villaret*), que lhe deu o texto, aproveite uma pausa para descontrair e deixar entrar o Recado a Lisboa, que pode ouvir aqui.
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