A - pensava-se - outrora poderosa máquina bélica de Vladimir Putin já nem consegue acertar num paiol*), numa época em que, se os russos ainda tivessem equipamento e material de ponta, a tecnologia GPS lhes permitiria acertar no que quer que fosse com elevadíssimo grau de precisão.
A conclusão pelo défice de material bélico e de efetivos militares que o operem é, aliás, inevitável, já que, a assim não ser, pelo menos a Moldávia há muito estaria em vias de ser libertada pelo magnífico Vladimir.
Como se tanta desgraça lhe não bastasse, com a iminente adesão da Suécia e da Finlândia, a NATO acaba de aumentar muito significativamente a fronteira com a terra de sonho com que a propaganda russa não pára de nos acenar.
O perigo está, assim, bem à vista, bem à frente dos nossos olhos, apenas sendo invisível para quem continuar em estado de negação, para quem o não quiser ver.
Esgotados, a breve trecho, os meios convencionais para combater uma Aliança liderada pelos Estados Unidos da América, que não cessa de tomar posições junto à fronteira; doente, muito doente, ao que dizem quando falam da sua saúde precária; não querendo deixar-nos sem uma indelével marca da sua ominosa atuação, poderá alguém ter dúvidas quanto ao próximo passo, assim o deixem dá-lo os que têm bastante mais a perder?
A NATO não pode deixar de saber que o contínuo posicionamento de novas tropas junto à fronteira com a Rússia será, a breve trecho, muito pouco eficaz contra armas nucleares russas que, a considerável distância, estão apontadas às principais cidades, e não só.
Serão, então, estas movimentações e reforços da Aliança algo mais do que aquilo que parecem?
Mera provocação de um já bem acossado louco?